As margens do Rio Paquequer, no Rio de Janeiro, localiza-se minha casa, construída sobre uma eminência e cercada por uma muralha de rochas.
A casa é edificada com a arquitetura simples e grosseira, que ainda apresentam nossas primitivas habitações. Nela se encontram 5 janelas de frente, baixas, largas, quase quadradas. Ao lado direito, fica a porta principal, que dá para o pátio. A esquerda, se localiza uma “asa” do edifício, com duas janelas que dão para um desfiladeiro, é lá também onde se localiza nosso pequeno jardim. Aos fundos, localiza-se dois armazéns, que servem de morada para aventureiros.
Dentro da casa, na sala principal, sobre a porta de centro, localiza-se o Brasão da Família, desenhado de armas em campo de cinco vieiras de ouro, riscadas em cruz entre quatro rosas de prata sobre palas e faixas.
Aqui moramos eu (D. Antônio de Mariz), junto de minha mulher (D. Lauriana), meu filho (D. Diogo de Mariz), minha filha (D. Cecília) e minha sobrinha (D. Isabel).
O local foi me cedido pela Coroa Portuguesa, em remuneração a minha lealdade com a mesma, à qual irei servir pelo resto de minha vida.
É uma súmula dos capítulos I e II da primeira parte na perspectiva de D. Antônio de Mariz.
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